Uma coletânea de contos? Não, de dogmas ditatoriais

Autor

Leo Gilson Ribeiro

Resumo
Jornal da Tarde, 1977-04-16. Aguardando revisão.

João Antônio foi o primeiro a desfraldar as Bandeiras da Santa Cruzada. Ao vento tremulavam as flâmulas rútilas como transparentes em um comício: “É preciso refletir e repensar as realidades brasileiras”; “Vida a Literatura de aparência amassada, descarnada, inconveniente, fedida”, enquanto em coro os peregrinos gritavam: “Fora os modelos deformadores impostos por um colonialismo sócio-cultural!” com o rataplán de uma favela com bateria quentíssima: “Abaixo o toque beletrístico!”

Como um cartaz de “Procura-se” vinham as fotos dos 9 escritores providas de números como se tivessem sido fichados, seguidas da advertência: Eles não se emendam, voltam a tratar de temas como “o miserê geral, o desemprego e o emprego da força, a carne dos amantes, futebol, homossexualismo, cadeia, sempre falando no coração, fígado e intestinos da realidade brasileira”. E o apelo dramático final: “Raça maldita!”

Visto o elenco da produção – o próprio Stanley Kubrik dessa “Laranja Mecânica Auriverde”, João Antônio, trilha musical de Chico Buarque de Holanda, galã principal Plínio Marcos e roteiristas importantes como Marcos Rey Wander Piroli, Márcio Silva e coestrelas menores, quem resistiria? Fui ver o espetáculo. Que pena! Mais uma vez se provou que uma plataforma elege, mas não cumpre, uma vez conquistado o nosso voto. Os melhores expoentes dessa oposição literária à senescente Academia Brasileira de Letras estavam desfalcados de uma de suas locomotivas, Ignácio de Loyola Brandão, mas mesmo assim mereciam a nossa confiança. Livros como O Enterro da Cafetina de Marcos Rey, Leão de Chácara, de João Antônio, a dramaturgia (encenada ou só lida) de Plínio Marcos e o Galvez, Imperador do Acre de Márcio Souza asseguravam uma qualidade e uma renovação literária que agiam como um soro para um Brasil agonizante na sua própria mediocridade, com os raríssimos lampejos de uma Hilda Hilst, de um Ivan Ângelo, de uma Eugênia Sereno, à guisa de exceção contrastante apenas.

O melhor que o leitor tem a fazer, ao comprar Malditos Escritores, Editora Extra-Realidade Brasileira, é abri-lo à página 51 onde Márcio de Souza começa sua sátira deliciosa da Zona Franca de Manaus – “A Caligrafia de Deus”, e encerrá-lo em tom de marcha fúnebre pelo resto que não lerá, sob pena de decepção do tipo vatogônico-melancôlico, caso queira perder tempo com os demais, nenhum deles em maré inspirada, apesar do chavão: “Louve-se a iniciativa pioneira editorial”. Ninguém duvida – seriamente – da boa intenção e da candura de coração de nenhum dos 9, afinal 30.000 pessoas já compraram esse Extra. Mas apesar das matizes consideravelmente diferentes todos contribuem para que essa antologia seja um aborto não planejado. Inicialmente há um encarte. É um, como diremos?, esforço de Chico Buarque intitulado “Anais”. A Editora afoita e euforicamente o rotula de um prêmio a mais para o leitor, pois sua inclusão resultou de um mal-entendido de Joâo Antônio com seu até então “caro amigo”, presume-se, Chico Buarque. Lamenta-se que o mal-entendido não fosse tão grave que impedisse a publicação dos dois, sejamos misericordiosos, “contos” do extraordinário letrista e compositor. Porque este “ídolo de toda uma geração amordaçada” (como é lançado promocionalmente na sua apresentação dispensável com tantos holofotes inúteis nesta coletânea) tem como amigo a musa Euterpe, da música, e Calíope, da eloquência, por suas letras lúcidas. Mas, Zeus!, como filho monstruoso bifronte da pobre “Anais” de sua lavra, a produção de Chico Buarque é também dupla: a musical, de tão excelsa, não pode ver a pseudo-literária, nem a dramatúrgica, aquela “Roda-Viva” inane que só os malabarismos cênicos de José Celso Martinez puderam transformar em pretexto para uma montagem digna de Zaratustra: um fio de arame estendido sobre o Nada.

Portanto, as musas da comédia, Talia, da elegia, Érato, da poesia, Polimnia e da tragédia, Melpômene, estão totalmente ausentes de qualquer linha das duas, como diremos?, “intervenções” de Chico Buarque nesta desastrada “Anais”: o bom-operário bajulador do patrão que levanta o polegar em sinal de “tudo bem”, “como se o polegar fosse a chaminé da mão”, resvalando para o Kitsch involuntário da frase: “resumindo os três destinos numa só palavra: solidão”. Delírio dos solitários no Estádio do Maracanã, novo anfiteatro de Epidauro às margens da baía da Guanabara. Nem parece razoável colocar no mesmo “ponto mais alto das reflexões da crítica brasileira” a produção musical de Chico Buarque e sua novela “Fazenda Modelo”, uma reles imitação da Animal Farm de George Orwell, da qual não se aproveita nem o estrume como fertilizante, se não de mentes, de horizontes para plantéis.

É verdade que a segunda, como diremos? “história” (?) de Chico, “Ulisses”, é mais original: o viajante de Ítaca, em vestes modernas, é mal-recebido pela Penólope que faz tricô se se enfada com sua volta. Mas a síntese do poema, a concentração das letras de música, com sua arquitetura de rimas intercambiáveis, o impacto de suas justaposições que revelam o social sob a aparência bem comportada do “tudo vai às mil maravilhas” – o menos é que é o mais para Chico Buarque, pelo menos no plano escrito.

Passada a constatação desse desnível de montanha russa entre o letrista e o pseudo-escritor, o leitor tem pela frente o elemento de mais convincente dissuasão paa ler Tânia Faillace, uma gaúcha que câmaras, luz, acendam-se todos os refletores da Gambiarras da Obviedade Impávida – afirma que “o ato de escrever é um ato amplo… Não é um ato biológico, mas uma forma de comunicação social: E comunicar – acreditem ou não os formalistas – é verbo transitivo…” Além do que, ela ensina: “A finalidade da vida é desenvolver-se plenamente. A finalidade da civilização é restringir esse desenvolvimento.” Depois desse tira-gosto, ficamos ainda sabendo que Tânia Faillace interpreta a mulher sem paternalismos e sem amiguismo e que seus trabalhos têm frequenteado (sic) antologias gaúchas e nacionais. Frequentado deve ser o termo, poruq têm a densidade de uma leitura enquanto se espera que se abra a sala do dentista. E, cúmulo dos cúmulos, é-nos atirada à inteligência a nota explicativa de que (faute de mieux, digamos) a “autora” é membro da cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre – dado mais do que importante em qualquer folha profissional da categoria no Rio Grande do Sul”. E que tem isso a ver com a mediocridade da sua produção que nem um santo poderia chamar de literária? Ter um distintivo de um Sindicato passará agora a do status de escritor aos integrantes do laborioso Sindicato de Metalúrgicos ou de Próteses Dentárias de Porto Alegre ao Oiapoque?

“A Mãe”, o “conto”, denominemo-lo assim, da gaúcha bem-intencionada, mas mal aquinhoada pelo talento, pelo menos nesta amostragem, focaliza a violência policial. Tema nobilíssimo, intemporal. Mas não quando tratado com pieguice e sem ideias. A ela se aplica a frase de Marcos Rey que, sem dirigi-la a ela, sentencia com sagacidade: “O maior erro dos críticos é confundir moço-inteligente com escritor”. Nota: é uma constante desta coletânea lamuriar-se dos críticos, ora vergastados de elitistas, estrangeirados, formalistas (Stálin, como continuas vivo!), preconceituosos, donatários de sesmarias literárias, etc. Como se não houvesse, como há escritores e escrevinhadores, críticos e meros copiadores de orelhas de livros…

Mas até Marcos Rey, vigoroso autor de Memórias de um Gigolô e O Enterro da Cafetina, com os quais continua a linha espontaneamente popular das Noites Paulistanas, de Alcântara Machado, até Marcos Rey está em período de entressafra de inspiração e/ou criação esforçada coroada de êxito. “O Bar dos Cento e Tantos Dias” focaliza o desemprego, seguido de uma morte tão inesperada quanto absurda. Aqui lidamos com pelo menos um escritor, que mexe bem com um vocabulário que pulula nas classes sociais que ele aborda, com sua graça e vivacidade: “yes-men”, “fumeta”, “pixicateiro”, “mirongas”, “cafiolo” etc. (É o caso também de “Caramba” de João Antônio). Mas é uma narrativa linear, previsível, longa demais, apoiada mais num “know-how” do ofício de lidador de palavras do que na urgência de uma mensagem importante a comunicar ao leitor.

O mesmo se pode dizer de João Antônio. Teria o excelente autor de Leão de Chácara sido acometido de uma megalomania pantagruélica? Informa que já foi comparado a nada menos que a Rabelais, “o Rabelais da Boca do Lixo”, batizado de “astro da literatura amassada”, embora se orgulhe de ser “um escritor que cheira o povo e não fede a gabinete”. Nesse crescendo majestoso ele será breve o “Whitman dos que dormem debaixo do Minhocão”, “o Villon da Favela do Ceasa e dos Bueiros da Rua Aurora” etc. etc. Como Tânia Faillace, esse plurisuper tem seus dogmas também: “Escrever é ir à forra”, revanche que Muhammad Ali parece levar a resultados melhores do que Zola. Queixa-se de durante mais de uma década ter vivido na “Sibéria literária” brasileira, metáfora que não deve ser compreendida ao pé da letra como se ele fosse um Soljenitsin ou um Bukovsky banido para os confins de Roraima. Por fim ele declara, categórica e inapelavelmente: “Para a literatura e o jornalismo brasileiros não há salvação fora dos temas populares”. Magister dixit?

Seria interessante que um crítico que não se considera donatário de capitanias literárias nem preconceitos, nem elitista a que, ao contrário, acolheu com assombro e merecida consideração o “execrável mundo novo” que autores como João Antônio, Márcio Souza, Ignácio de Loyola Brandão, Antônio Torres, Plínio Marcos e Marcos Rey trouxeram à atual literatura permitida no Brasil em temas muito limitadores da expressão artística, recordasse os perigos que essas posições categóricas acarretam para a própria qualidade da criação literária.

Não é só na política, na sociedade e na economia dos povos que a História se repete. O que muitos autores novos, brasileiros, latino-americanos, terceiro-mundistas, africanos, alemães, russos, etc. etc. reivindicam têm seus precedentes históricos:

Nenhum mais elucidativo do que o naturalismo de Zola. Baseado numa visão “científica”, quase se diria biológica, do ser humano, o Naturalismo tinha em Darwin e sua teoria da evolução seus Deus e seu “credo” e no ambiente, na hereditariedade as determinantes de toda a trajetória de um escritor, como as delineara Taine em sua volumosa História da Literatura Inglesa. O “popular” era tudo que a restauração monárquica tinha calcado aos pés como se fossem vermes: eram os “vermes” que trabalhavam nas fábricas ou os equivalentes de então aos “boias-frias” do campo brasileiro de hoje na “campagne” francesa.

Ora, Germinal, L’Assomoir, para só mencionar dois livros de Zola, ao analisar o aviltamento da mulher pela sedução, pela gravidez indesejada, pela febre puerperal, pelo aborto, pela mais gritante escravização do operário ao trabalho estafante, mecânico, e ao álcool como “ópio do povo”, Germinal e L’Assomoir, programaticamente, não se detinham, diante do vômito, do sangue, das fezes, do estupro, do animalesco ou do envilecido a que o ser humano se via reduzido em sua convivência com seus exploradores – do lenocínio à mão-de-obra infra-remunerada, da humilhação da habitação miserável às jornadas homicidas do trabalho de homens, mulheres e crianças.

No entanto, mesmo dando frutos capitais como Eça de Queiroz e Guy de Maupassant, o Naturalismo não deixou seguidores simplesmente porque a Literatura, sem Arte, sem a estilização poética, torna-se menos eloquente que os dados da distribuição de renda entre uma população qualquer. Se a reportagem ou a literatura tivessem apenas a descrição da miséria como escopo único, qualquer gráfico do IBGE sobre a incidência de esquistossomose no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, ou qualquer estudo médico-social sobre a escala de prostituição de meninas de oito, dez, treze anos, na Zona Franca de Manaus substituiriam, com economia, qualquer fadiga de escritores com pretensões literárias.

Recentemente, a imposição de temas ditada por regimes políticos, como o Fascismo o Salazarismo, o Nazismo, o “realismo socialista” stalinista, redundou na morte, por asfixia total, de qualquer afirmação artística digna desse nome. Como sucedeu também sob a asfixia da Inquisição. Que restou da cinematografia nazista fora os filmes hediondos feitos nos campos de concentração sobre as experiências “científicas” de resistência humana à dor, ao frio, à inanição, supervisionadas pelos “médicos” e “sábios” hitleristas e captados pelas câmaras de Treblinka, Dachau, Auschwitz? Que restou da “estética” do Nacional-Socialismo das canções “pela Mãe Pátria” e da coreografia de massas ululantes no Estádio de Nurenberg diante dos urros guturais do Führer? Depois de Blok, Mayakovsky, Essenin, a verdadeira literatura russa sucessora de Tolstoy e Dostoievsky não vive no exílio, com Nabokov, Soljenitsin, Daniel e Siniavsky ou nas cópias batidas a máquina de poemas proibidos de Anna Akhmatova ou do Dr. Jivago de Pasternak e o Arquipélago Gulag de Soljenitsin?

É justo que se queira combater, eficazmente, a literal destruição da nacionalidade brasileira corroída pela erosão de igrejas barrocas abandonadas pelos poderes públicos, nossa História devorada por traças, a Memória de um povo anulada pelas imobiliárias vorazes que destroem o passado arquitetônico da Lapa e do Lardo do Machado no Rio, enquanto uma geração inteira desconhece a sua realidade, apinhando o Parque Anhembi para dar lucros a qualquer Alice Cooper decadente que vier de fora (de preferência dos States), avidamente retransmitidos, imagens e sons, pela televisão e por disk jockeys que nunca ouviram falar de música popular brasileira, embora programem horas de soul e de rock para as rádios metropolitanas brasileiras.

Mas seria irreal, por outro lado, negar que uma das vertentes da literatura – a literatura popular, que por sua vez é uma das ramificações da literatura social – está indissociavelmente ligada a um Jack London, a um Carlo Emilio Gadda, a um Dickens a um Gerhart Hauptamann, a um Alejo Carpentier, a um Juan Rulfo, a um Mario Vargas-Llosa, a um Miguel Ángel Asturias.

Querer ditar dogmas para uma literatura é tão ditatorial quanto se assenhorear de uma verdade única imposta, como carimbo indefectível, por qualquer ditatura dona da verdade, da extrema esquerda à extrema direita. A literatura brasileira ou de qualquer país da época não tem sua “salvação” fora dos temas populares. Não só porque os temas ditos populares são magistralmente “salvos” pela criação de Dalton Trevisan como pelas de Graciliano Ramos. Obliquamente, a semente de todo o Guimarães Rosa e toda a criação de Clarice Lispector ou Hilda Hilst não é, substancialmente, o social, o popular em formas que não sejam as dos indigentes, que constituem um segmento, mas não “uma ditatura do proletariado” ou “um absolutismo dos marginalizados” da Literatura?

Por isso a mera constatação que faz Aguinaldo Silva de que em certos cinemas os homossexuais, injustiçados sociais forçados a compactuar com a hipocrisia e a tolerar o preconceito de maioria, se entregam a orgias de uma carnalidade bestial e mecânica não enriquece, por si, o panorama literário, nem do Brasil nem do Azerbaijão. É indispensável “repensar as realidades brasileiras”, como se advertia no início. É preciso refletir sobre os meios, as causas, os efeitos, as formas dessa discriminação de párias se não econômicos pelos menos de párias afetivos na nossa imensa pirâmide social. E é indispensável ler além de Genet o Truman Capote de Other Voices, Other Rooms.

E é por tudo isso que esta coleção tem como possível única justificativa servir de veículo para “A Caligrafia de Deus”, do amazonense Márcio Souza (embora “32 anos em cada perna” tenha mérito evidente). Que sardônica maneira de refletir o agringamento, em segunda mão, do Brasil da Zona Franca com seus habitantes que acordam em palafitas ao som de despertadores japoneses a mostrar os ponteiros uma gueixa estremunhando-se num campo de relva nipônica e dotada de lindos dentes brancos! De viver as peripécias de um crime duplo, que envolve a índia Izabel Pimentel, moradora antigamente em Iauretê-Cachoeira e adornada agora com suas dentaduras falsas, pré-colombianas, mandadas colocar por uma Madre que não sabia estar dessa maneira abreviando o caminhão da índia daquela povoação às margens do Rio Negro para os braços de Alfredo Silva, de calças Levis, camisa colorida importada de Hong Kong, empregado na Empresa de Segurança ao Patrimônio administrada por um major alcóolatra e aposentado. A sucessão hilariante de índias trabalhando em indústrias que se chamam “Sayonara Eletrônica”, do ladrão Catarro, perdoado por roubar o Núncio Apostólico durante um Congresso Eucarístico em Manaus enquanto oferecia revistas pornográficas dinamarquesas em bolsas sansonite a turistas mineiros, cariocas e gaúchos ávidos de tais mercadorias – é uma sucessão que confirma todos os dotes extraordinários de Márcio Souza, já aflorados em Galvez, o Imperador do Acre.

Porque no conto de Márcio Souza há aqueles dois ingredientes que faltam aos demais contistas desta coleção e que constituíam o bípede chamado literatura por Balzac: “A Literatura é a vida, da qual a arte e a política participam.” O grande mestre do romance, preferido por Marx a todos os outros escritores, não achou necessário acrescentar: um sem o outro, a política sem a arte, por exemplo, desanda como um merengue com excesso de ovos e sem nenhum açúcar, entende? Até hoje, que eu saiba, não se formulou receita artístico-culinária mais acertada, mais infalível e mais invariável. Pelo menos para a Literatura.

Reuso

Citação

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Por favor, cite este trabalho como:
Gilson Ribeiro, Leo. (1977) 2023. “Uma coletânea de contos? Não, de dogmas ditatoriais.” In Grandes contistas brasileiros do século XX, edited by Fernando Rey Puente. Vol. 10. Textos Reunidos de Leo Gilson Ribeiro. https://doi.org/10.5281/zenodo.8368806.