A literatura como ofício
De Cesare Pavese, autor fundamental do após-guerra italiano, já analisamos, nesta seção, algumas palestras transmitidas pela Rádio de Turim logo depois de apaziguadas as guerrilhas entre fascistas e partigiani, com o término das hostilidades. Desse período, a revista de breve duração, Rinascita (Renascimento), acolheu vários trabalhos do autor morto tragicamente num hotel de terceira categoria da capital piemontesa, que renovou profundamente o estro expressivo da novelística peninsular e introduziu no plano da sua crítica literária todas as correntes modernas americanas e francesas. Cesare Pavese é também conhecido por sua exegese e tradução de vários autores americanos, aos quais dedicou sempre grande interesse, devendo-se à sua tenacidade em divulgar em seu país os valores da literatura estadunidense magníficas traduções, dentre as quais sobressai a do Moby Dick de Hermann Melville. Em 1964, a revista literária mencionada imprimiu um breve ensaio de Pavese, que transcrevemos hoje por merecerem difusão mais ampla entre nós os escritores dessa figura ímpar da literatura italiana contemporânea.
Reuso
Citação
@incollection{gilson ribeiro2021,
author = {Gilson Ribeiro, Leo},
editor = {Rey Puente, Fernando},
title = {A literatura como ofício},
booktitle = {Perscrutando a alma humana: A literatura italiana do
pós-guerra},
series = {Textos Reunidos de Leo Gilson Ribeiro},
volume = {8},
date = {2022},
url = {https://www.leogilsonribeiro.com.br/volume-8/08-cesare-pavese/03-a-literatura-como-oficio.html},
doi = {10.5281/zenodo.8368806},
langid = {pt-BR},
abstract = {Diário de Notícias, 1961/02/19. Aguardando revisão.}
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